Compostagem - O que é?
A compostagem é um processo biológico de transformação dos resíduos orgânicos em composto, um material escuro, rico em nutrientes, sem odor associado e com aspeto semelhante ao solo. Este processo é realizado por microrganismos presentes nos resíduos que decompõem este material em substâncias mais simples.Porquê compostar?
Ao compostar estamos a:
- Reduzir a quantidade de resíduos urbanos biodegradáveis, depositados diariamente em aterro ou incinerados;
- Transformar esses resíduos em composto rico em nutrientes, ideal para fertilização dos solos;
- Reduzir a nossa dependência de fertilizantes sintéticos importados.
Funcionamento de um Compostor
Onde colocar
O compostor deve ser colocado em contacto com a terra, com boa drenagem de modo a que a água possa escorrer e infiltrar-se quando chover. Deve estar próximo de um ponto de água.Materiais a COLOCAR e a NÃO colocar
O que colocar:
O que NÃO colocar:
Vamos Compostar!
Colocar ramos grossos distribuídos aleatoriamente sobre o fundo do compostor;
Colocar materiais “castanhos” (folhas secas, palha, caruma), por cima da cobertura inicial, até obter uma camada com 5 a 10 cm de espessura;
Adicionar uma mão cheia de terra ou composto já pronto em cima da camada anterior;
Este processo irá colocar os microrganismos presentes na terra/composto diretamente em contacto com os resíduos;
Colocar uma camada de verdes, por forma a obter um revestimento de material com uma espessura de, aproximadamente, 5 a 10 cm;
Adicionar água em quantidades moderadas e de forma bem distribuída;
Repetir as etapas de 2 a 4, até encher o compostor;
A última banda deverá ser sempre constituída por material “castanho”. Este tipo de material impede a libertação de mau odor e protege a pilha contra o aparecimento de pragas e animais indesejados.
Colocar ramos grossos distribuídos aleatoriamente sobre o fundo do compostor;
Colocar materiais “castanhos” (folhas secas, palha, caruma), por cima da cobertura inicial, até obter uma camada com 5 a 10 cm de espessura;
Adicionar uma mão cheia de terra ou composto já pronto em cima da camada anterior;
Este processo irá colocar os microrganismos presentes na terra/composto diretamente em contacto com os resíduos;
Colocar uma camada de verdes, por forma a obter um revestimento de material com uma espessura de, aproximadamente, 5 a 10 cm;
Adicionar água em quantidades moderadas e de forma bem distribuída;
Repetir as etapas de 2 a 4, até encher o compostor;
A última banda deverá ser sempre constituída por material “castanho”. Este tipo de material impede a libertação de mau odor e protege a pilha contra o aparecimento de pragas e animais indesejados.
Controlo do processo
Durante o processo de compostagem existem alguns fatores a ter em conta. Vamos conhecê-los?
Oxigénio – Revolver periodicamente a pilha de resíduos (2 a 3 vezes por semana), para arejar o material adicionado, potenciar o processo de decomposição e reduzir os odores indesejados.
Humidade - Por forma a aferir a quantidade de água disponível no compostor, deve retirar um punhado de material e tentar espremê-lo. Se escorrer água, é necessário adicionar mais castanhos à mistura. Se a mão continuar seca, deve adicionar verdes, regar e revolver o material.
Temperatura - A atividade dos micro-organismos envolvidos na decomposição, provoca o aumento da temperatura que pode rondar os 60-65ºC.
Tamanho dos materiais - Cortar sempre os materiais em pequenos pedaços, mas ter em atenção que estes não sejam demasiado pequenos e provoquem a compactação do material.
O resultado final – O Composto!
Ao fim de alguns meses, os resíduos orgânicos depositados no compostor transformam-se em composto com excelentes qualidades fertilizantes.
O tempo necessário para a produção desta matéria-prima irá depender do acompanhamento dado ao longo do processo (rega, revolvimento da pilha, adição de material, equilíbrio da mistura, etc.).
O composto pode ser utilizado como cobertura em hortas e jardins, ou incorporado no solo.
Em vasos e sementeiras, recomendamos que seja utilizado na proporção de uma parte de composto para duas partes de terra.
O que fazer em caso de problemas
| Problema | Causa provável | Solução |
|---|---|---|
| Processo lento | Demasiados castanhos |
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| Materiais muito grandes |
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| Cheiro a podre | Humidade excessiva e compactação |
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| Cheiro a amónia | Demasiados verdes |
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| Temperatura baixa (não chega a aquecer) | Pilha muito pequena |
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| Humidade insuficiente |
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| Arejamento insuficiente |
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| Falta de verdes |
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| Temperatura demasiado elevada | Pilha muito grande |
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| Arejamento insuficiente |
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| Pragas | Restos de carne, peixe, laticínios, gordura |
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